Em que pensar

"Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."

Quantos não estão fadados ao desprezo, as frustrações e toda série de sentimentos ruins por simplesmente se permitir? É bem verdade que todos estamos sujeitos à desentendimentos, decepções e perdas, o que pode originar um desespero imenso, e logo, o julgo torna- se um peso insuportável. As atividades decorrentes do nosso cotidiano podem nos fazer esquecer por alguns instantes, mas não é algo permanente. Então, como não se deixar abater pelas circunstâncias? Se a lembrança é inevitável?

TUDO É UMA QUESTÃO DE DECISÃO. 

Quem é aquele que consegue pensar em situações favoráveis quando tudo diz que não? Como existir no mundo que nos oferece desavenças, decepções e facções e se manter incontaminado por tais pensamentos? Óbvio que não é para todos. É para aqueles que andam na contramão da sociedade, uma vez que não se deixa influenciar por ela. Não que ela despreze a sociedade em si, mas ela se sobressai na própria sociedade. Por vezes, sem o menor reconhecimento, mas ela não se rende, não se prosta, não se acovarda. Ela decidiu se sobrepor.

Cabe a cada um fazer suas próprias escolhas. Não pertenço ao grupo de pessoas que vive a se lamentar. Não sou do grupo de pessoas que só enxerga impossibilidades. Não pertenço ao grupo de pessoas que depende da sua sorte.

Alio a minha humanidade  uma fé sobrenatural. Meus pensamentos não estão a mercê dos meus sentimentos, e sim, a minha razão. Daí é possível pensar em coisas boas e sãs, reter tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro e amável, de boa fama. 

Qual é sua escolha? Pautar sua vida nas vozes deste mundo e se deixar levar pela sorte, viver a mercê da predestinação OU fazer escolhas próprias? Tornar- se escravo dos pensamentos alheios OU tornar-se verdadeiramente um ser pensante?

Liberte- se!

E lá se vai...

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Eu fiquei pasma quando percebi que havia feito apenas uma postagem para o Essenziale neste mês, o que me deixou desapontada comigo mesma.
Correria, decisões, apresentações, congresso, palestras, dá para imaginar o quão corrido foi. O mais incrível é que mesmo dentro de casa, estava resolvendo e decidindo, mal consegui ao menos assistir algo na TV, se bem que não assisto muito! Porém, algo me deixou amenizada: dediquei força em tudo o que fiz! E se deu para melhorar de alguma maneira, eu procurei o fazer. E se ainda há tempo de melhorar, não pouparei esforços nem forças.
Restou pouco tempo para mim mesma, me ocupei sobremaneira. E quanto mais melhor! Assim penso eu!
Daí pode vir o questionamento: Onde você quer chegar?

Sabe aquela historinha, de querer algo diferente fazendo sempre as mesmas coisas?
Sabe aquele dilema  de todos os jovens de se descobrir ainda mais?

Mal dá pra imaginar o quanto eu descobri a meu respeito, e o quanto me libertei! O quanto gosto e aprecio mais a mim mesma! Não se trata de ser arrogante! Não é paixão excessiva: trata- se de valorizar e se respeitar ainda mais! E se vai um conselho: se joga! Coloque paixão em cada decisão e atitude minuciosa do seu dia a dia.

Como já dito em algum lugar, devo relatar sobre algumas situações inusitadas ocorridas neste mês. Não garanto que o terminarei ainda este mês, mas algo de bom esta por vir :)

E a ordem dos fatores...

Lá estava eu pensativa nesta maravilhosa tarde de sábado quando decidi escrever. Lá estava eu ansiosa para andar em novidade de vida. Sabe quando a gente planeja zilhões de coisas, têm em mente zilhões de planos e se está em busca de algo mais?

É o que eu chamo de atmosfera jovem: sempre querendo inovar!
Pois é, estou pairando por estes ares!
A sede de fazer mais, de fazer melhor, de querer ir adiante, de se aventurar, de ser um desbravador. Essa gama, essa vontade insaciável que nos faz sonhar e realizar, e sonhar novamente. E isto é maravilhoso!
Mas não é tudo!
Sabe quando vamos viajar? Não sei você, mas se pudesse eu, levaria meu guarda- roupas todinho comigo! Ou ainda, quando estamos de mudança. Não necessariamente implica em deslocação física, mas quando mudamos algo de lugar, e insistimos em manter intactas algumas coisas.
Não é ridículo?!!! Querer o novo, sem se desfazer do velho?

É como quando aprendemos na escola: 2 x 1 = 2 e 1 x 2 = 2. Entenda como: a ordem dos fatores não altera o produto! Um fato!
Agora, traga isto para a vida real: Mude a receita de um bolo. Ao invés de colocar a farinha antes dos ovos, coloque os ovos antes da farinha! Outro fato! Bizarro!
Mas é exatamente assim! Exatamente assim que eu estava tentando mudar as coisas! Me desfazendo de algumas, e mantendo tudo do mesmo jeito!
Olha só, seria cômico se não fosse trágico!
Quantas vezes não estamos sedentos por mudanças, mudamos, e, ao mesmo tempo, não mudamos nada!
Quantos não dizem: "Ah, eu sou uma boa filha, não grito com meus pais"-  mas sai aos berros com o irmão! "Ah, eu mudei tanto, não critico mais meu chefe" - mas fala mal e faz fofoca dos funcionários pelas costas! "Ah, eu não sou mais desorganizada, apenas não gosto de arrumar meu guarda- roupa, mas preguiçosa eu não sou mais" Não mesmo?

É difícil deixar a ficha cair! É difícil confrontar seu eu, diminuir o ego, engolir o orgulho né, eu sei. Mas outra saída não há! Se você quer mudança, pare de depender das circunstâncias, pare de viver da glória do passado, de se vangloriar das mudanças feitas a zilhões de anos atrás, seja diferente, provoque outras mudanças! Cansa esperar a iniciativa dos outros, a melhora dos outros e blá blá blá. Se quer ver mudanças, e boas mudanças, faça você mesmo. Garanto que a mudança não será boa: será excepcional!

Ruim e desnecessário

Muita coisa me intrigou por estes dias, mas o que me faz escrever é o tentar entender o porquê que tanta coisa ruim e desnecessária acontece.

Oras, uma vez dotados de livre arbítrio, temos a liberdade de escolha. Logo. Assim somos deste o primeiro momento: quando descoordenados levantamos, andamos sozinhos e damos com os burros n’água quando tropeçamos a caímos no chão quando crianças; um pouco mais crescidos, presenciamos cenas desnecessárias quando saímos sem a autorização dos pais, ou ainda maiores, achamos inconveniente aprender com o erro dos outros, oras, qual é a graça de se arrepender do que nunca foi feito?

Acho que temos uma explicação: guiados por quaisquer sentimentos ou razões tais como amor, ódio, aceitação, frustrações, decepções, rancores, auto aceitação, sentir- se capaz, solidão, euforia, rebeldia e uma vasta lista se vai, somos manipulados. Repetirei para dar ênfase ao contexto: SOMOS MANIPULADOS!

Desculpa-me por te fazer ler e reler, foi uma estratégia friamente calculada. Tadinho... Não teve uma vida fácil, viu a destruição familiar, teve que ser rebelde para usurpar a liberdade trancafiada pelos pais, teve que ser vingativo com aquele que te fez tão mal, precisou jogar e machucar com as pessoas para aliviar um pouco do dor. Faça- me o favor!

Será que não é perceptível? A escuridão é tamanha que te faz incapaz de enxergar? As pessoas agem pelos impulsos errados! Tá aí a raiz do problema! Agir impulsivamente, e lógico, guiado por algum tipo de sentimento! O que te faz ser de carne e osso, o que te difere dos demais seres não é o fato de poder usufruir dos 5 sentidos. Usufrua do teu racional, use a inteligência! Para de ser manipulado por sentimentos que não te faz chegar a lugar algum, vou repetir, a lugar algum. 

Se quiser se revoltar contra alguma coisa, revolte- se de permanecer nesta situação. De ser o pobrezinho, o fulaninho, o tal. Comece a pesar, a pensar, a meditar, a ponderar suas atitudes. Pare de culpar quem quer que seja, assuma- se e liberte- se desta maldita auto- piedade.

Será um bom conheço para se evitar o show de tanta coisa podre e que não presta! Fique livre para assumir as consequências!

Francamente!

Se é a verdade que você quer ... Amizade de conveniência

Se tem algo que a vida tem me ensinado, é que ninguém é igual a ninguém! O que é absolutamente perfeito - não seria nada legal (not be cool) e não é, ter uma cópia sua. Creio que até aqui, terei a concordância absoluta de todos vocês, queridos leitores.

Logo, como seres infinitamente diferentes, temos ideais, ideias, convicções, anseios, medos, cultura e criação completamente diferenciadas. Creio que até aqui permaneço em absoluta com a sua concordância!

Sem mais, por sermos distintos, desenvolvemos nossos princípios e personalidade de forma ímpar - afinal, somos únicos! - O que merece todo o meu entusiasmo - não sou igual a ninguém! 

Mas, porém, entretanto, e, finalmente, o meu não obstante, dependemos de um relacionamento. De quaisquer naturezas - familiar, espiritual, e, não menos importante, eis que surge a palavra amigo.

Tem- se algo que eu também aprendi, é que se deseja algo de alguém, faça primeiro. Sem rodeios: se quer ter amigo, seja um! Neste momento, eu tenho perto de mim pessoas que eu realmente quero que nossa amizade perdure ao longo desta vida! Embora, outras que diziam ser amigas, já não se fazem mais. Ou será que eu não me faço? Eis a questão!

Também existe aquela dita "Amizade de Conveniência".

Sabe? Aqueles que não dão a mínima a você, repito, a mínima! Mas basta você melhorar um pouquinho, claro, ela vai estar presente! Ou simplesmente, a precisar de uma ajuda, o que lhe resta? (vou poupar letrinhas, não me referirei a você, dito cujo - ops, escrevi você sem querer...)

Pois é. Triste e dura realidade.

Insisto. Eu aprendi e menciono a terceira colocação. Eu decidi não me limitar. Há iniciativas que tomo por minhas amigas que sequer nenhuma delas um dia foi capaz de fazer o mesmo por mim. Ah não, eu não estou me direcionando o título de BFF, please. Só estou esclarecendo as coisas. Talvez porque não vivi a mesma situação, ou porque simplesmente não teriam a coragem (ou neste caso, a fé) de fazer o mesmo por mim. E daí? Não faz diferença alguma, não interfere em nada em nossa amizade. E sabe  por quê?

Porque eu não dependo de tais circunstâncias. Quem é amiga, é amiga no Norte, é amiga no Sul. Não depende de clima, de localidade, e de tantos fatores. Porque ser amiga é para mim uma decisão. Eu quero fazer e faço. Ponto. E se quiser, posso fazer de novo. Isto parte de mim - daí a personalidade. Vou criticar minha amiga por isso? Vou perder a amizade? Não, não e não! E isto não me faz melhor ou pior, irmão...

O problema é que muitos ainda se perguntam o porquê... Por quê ninguém se importa, por quê ninguém me liga, por quê, por quê??? E blá blá blá ... Sempre, sempre, a culpa é do ninguém. Impressionante! Acorda!!!!!!!

Até quando te convém desprezar os outros, até quando te convém fugir da situação sem bancar o covarde, até quando convém selecionar amigos por status, até quando te convém manter aquela amizade apenas por conveniência, até quando te convém fingir que aquele amigo que tu perdeste não fez a menor diferença, até quando te convém apenas manter os teus direitos e objetivos - o famoso vinde a mim - eu ir a vós outros, nunca!!!! ...  Sei lá eu!

Mas de algo estou bem certa: este quando tem limite!

Não sou do tipo que vira às costas - acho feio quem condena - mas admiro este tipo (tipo soa muito feio, né? tipo machuca, sorry!), este gênero de "amigo" que pelo menos te olha nos olhos. É o mínimo de gratidão que se deve ter.