quarta-feira, outubro 12, 2011

Quando avistei a vara de amendoeira

"Veio ainda a palavra do Senhor dizendo: "Que vês, Jeremias? Respondi: Vejo uma vara de amendoeira."

Jeremais estava em plena juventude quando se viu no mesmo dilema de nós, jovens: se enxergou incapaz e inseguro.

Sabe todas as perguntinhas que rodeiam, do que fazer, por onde começar e todos os "ses" possíveis que podem acompanhar - sim, ele não era o único!

Mas ele lá tinha suas razões: tão jovem teve que blindar a sua fé ao se ver perseguido e desprezado por seus conterrâneos.
Pois bem. Entenda onde eu quero chegar...

Jeremias andava pelo mesmo caminho e como sempre, tinha a mesma visão:




Sabe quando já nos acostumamos com a rotina?? De sempre reclamar, se lamentar, se sentir não compreendido, sendo injustiçado, vivendo uma vida indigna, sem saber por onde começar, o que fazer, que decisão seguir?? Pois é.

Sim, você também já avistou esta amendoeira em seu caminho!

Mas as perguntinhas impediram você de avistar esta pequno detalhe. Veja novamente, com atenção:



Viu??

Uma ajudinha: o nome hebraico para amendoeira é shaqed. O termo similar significa "desperto e pronto para agir." A amendoeira é a primeira árvore a florescer em Israel, geralmente em fins de janeiro ou começo de fevereiro. A mensagem é que Deus está sempre pronto para agir. Ele não dorme; mas está acordado e trabalhando para cumprir o Seu propósito:

"Disse- me o Senhor: Vede bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir."
Foi esta visão que tive hoje de manhã. Quando me vi sem direção. Sem saber o que fazer. Por onde começar. Percebi que as perguntinhas estavam, na verdade, cobrindo o meu foco, e impedindo- me de ver. Estavam tomado o lugar que Deus teria para agir. Eu não estava enxergando a vara de amendoeira - mas agora eu vejo!

Talvez com você aconteça o mesmo: sempre em seu caminho se depara com a mesmice, com a mesma insegurança, com a mesma vida indigna, com toda a falta de compreensão e blá blá blá. Pelo caminho adiante está a vara de amendoeira, mas os problemas tamanhos conseguiram impedir a sua visão.

Não perca mais tempo: ela está bem diante de você. Corra, se lance diante dessa fé capaz de vencer o que for, não há nada que te impeça, a não ser você mesmo!


segunda-feira, outubro 10, 2011

Quando aconteceu... em 9 de Outubro

Eu aprendi a dar os primeiros passos. A engatinhar, a segurar, a começar do zero.
E não é fácil.
Mas quando se precisa de algo, lutar por sua independência, é inevitável permanecer na mesma situação. Somos obrigados a ir adiante.

Lembro-me das vezes que eu precisei chorar. Que senti medo. Que temi ao presente, ao futuro. E a morte.
De quando me sentia tão só. De quando nada parecia ter sentido algum. Uma dor imensa no peito. Algo sem explicação. Talvez todo ser humano tivesse fadado a isso. Assim me convenci por um bom tempo. Até que eu enxerguei.

Enxerguei uma vida de qualidade, uma vida esperaçosa, uma vida a qual jamais pensei que pudesse existir. Hoje eu desfruto dela. E o porquê...

Eu não mereço, não tenho méritos.

Talvez pense você que eu viva num castelo, rodeada de perfeição, onde tudo parece ser fácil.

Eu aprendi que para tudo na vida se paga um preço. E que são poucos os dispostos - por isso poucos são bem sucedidos.

Dia 9 de Outubro foi o dia em que eu lutei contra tudo: contra a medicina que dizia não haver a possibilidade de existência sob ma situação de eclâmpsia, sob um parto prematuro em tempo inferior a 6 meses, contra a voz da razão e da experiência. Foi por um milagre que eu cheguei até aqui.

Não poderia deixar de escrever o quando me sinto feliz e realizada, embora uma situação em especial tenha me preocupado - por isso tenho minha fé e agradeço por ter amigos! - pois sei que posso permanecer inabalável e seguir confiante, sem depender da sorte, da misericórdia ou da compaixão de alguém.

Hoje sou livre: tenho uma fé que me sustenta, e não duvido um instante sequer que tudo dará certo.

Isso ontem, amanhã, ou em 9 de Outubro.

quinta-feira, outubro 06, 2011

O dia em que venci o sentimento

Você pode me achar estranha, mas eu prefiro acreditar que apenas tenho um outro jeito de ver a vida. De como escará-la. Eu sempre observo nas estatisticas das minhas postagens que sempre há leitores rebuscando a série "Como quebrar as correntes". Para fazer sentido, eu vivo cada palavra que eu escrevo aqui: pode acreditar!

Oras, eu não vivo a me lamentar. Eu não vivo da glória do passado. Foi bom, mas passou! Eu quero saber de agora. Quero viver meu presente, e planejar meu futuro, e não apenas sonhar com ele. E este detalhe, minha cara, é fundamental.

Não, não estou arrasada. Não estou com as olheiras que você imaginou. Não estou trancada no quarto me enchendo de Havanna - e olha que aqui compensa - rs! Não saí por aí torrando meu cartão de crédito. Não preciso disso para me satisfazer. Não preciso provar nada a ninguém. Não escrevo para me promover, não preciso de auto - afirmação. Oras, por favor!

Até quando você vai se deixar torturar pelo seu passado. Já passou, bola para frente! Jogue para fora essa energia negativa, pare de se culpar!

Eu escrevo tudo com tanta certeza, que você mal pode imaginar... Se você me conhece bem, deve entender do que eu falo. E não é fácil! Não é fácil ter uma atitude que tire seus pés do chão, que deixa o seu peito com um buraco enorme e uma vontade imensa de só chorar.

MAS VENCI O MEU MAIOR INIMIGO: O SENTIMENTO. Não vivo pelo que sinto. Eu tenho certeza que eu vou vencer. Não importa quando tempo, o que irá acontecer. Só importa que a minha fé me faz olhar para frente. Ela me capacita para vencer. Sinto uma paz tão grande, me sinto tão leva. Sinto certeza. E é isso que basta!