terça-feira, setembro 27, 2011

Se é a verdade que você quer...

Depois da postagem que falava sobre amigos, encontrei este artigo o qual ainda não tinha publicado.
As pessoas estão cercadas de amigos, mas nem todas sabem ser uma.
Antes de dar continuidade a série anterior, deixo o escrito que fala sobre o inimigo número 1 em qualquer relacionamento: o orgulho.
Boa leitura!


Que tal começar por um banho de realidade!

Eu pedi para 7 amigas confiáveis que elas me descrevessem de forma mais transparente possível... e recebi críticas e elogios de todas as formas. Sim, cara leitora, eu não sou perfeita! Mas decidi radicalmente querer ser melhor..

Pode parecer irônico da minha parte mas não sei como não o fiz antes! Mas foi necessário, se realmente estivesse a fim de vencer meu orgulho próprio.


"Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: " Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, nem ainda como este publicano..."
Quanto mais eu leio esta parábola, mas horrorizada com a atitude do fariseu eu fico! Que tamanha grosseria! Que mal educado! Que petulante!
Feio, não?

Mas é exatamente isso que mais vemos. Quantas pessoas não se contentam pelo simples fato de parecerem melhores que as outras, por menor que seja: orgulho!

O seu corte de cabelo é melhor, a sua maneira de vestir, o seu carro, a sua casa, e até mesmo, quem sabe, o seu umbigo! - orgulho! Uma unhazinha é suficiente para que ela se sinta melhor. E esse ar de superioridade é suficiente para que ela se ache mais merecedora do que as outras. - orgulho! E se alguém lhe aponta um erro sequer, ah, ela não aceita! - orgulho! Ela não se conforma! Afinal, o que as pessoas tem a ver com ela? - orgulho!  Como ela pode ser julgada por um fato impensado?

Eu realmente não quero ser assim! E foi necessário juntar toda a humildade que eu havia deixado em algum lugar para pedir ajuda! Sim, pedi ajuda! Não se espante se você me considerava certinha demais, eu, tão boneca, tão feliz, tão protegida, tão filhinha do papai e tantos "tão" possíveis. Poderia ficar quieta na minha sem fazer absolutamente nada. Nada nada nada. Disso, não  tenho dúvidas!

Agora se ao terminar de ler este post, meu caro, você se permite continuar com todo este orgulho desmetido, não se admire se acontecer o mesmo o que aconteceu com aquele fariseu: rejeitado e sozinho.